Bira propõe ações de inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência, em São Luís

Pensar em estratégias que possibilitem uma São Luís mais bela, mais humana, mais justa e com direitos garantidos a todos e todas. Esse é o principal objetivo do o movimento ‘Pense São Luís’. Coordenado pelo pré-candidato a prefeito, Bira do Pindaré (PSB), o movimento debateu nesta terça-feira (28), a temática “Acessibilidade, Inclusão e perspectivas para São Luís”. O evento, transmitido pelas redes sociais, contou com a participação de especialistas.

Para esse importante debate, os convidados foram: Liane Sousa, Pedagoga, Conselheira Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, vice-presidente do CDPAE; Alessandra Pajama, Pedagoga, Produtora Cultural e Especialista em Produção Cultural e Acessibilidade Cultural, Assessora Especial da Secretaria Adjunta da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, Membro do Fórum Maranhense de Entidades de Pessoas com Deficiência e Patologia, idealizadora e coordenadora geral do projeto ‘Inclusive Praia’; e Beatriz de Carvalho, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, membro do Coletivo de Mulheres com Deficiência do Maranhão e do Fórum Maranhense de Pessoas com Deficiência e Patologia.

Em um diálogo rico e propositivo, os especialistas debateram junto com o deputado Bira, os principais desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência, em São Luís e apontaram alternativas e medidas possíveis e necessárias a serem tomadas pelo poder público para tornar São Luís, uma cidade mais acessível e inclusiva. Ações na Cultura, na Educação, na Mobilidade e nas demais áreas de desenvolvimento de políticas públicas no âmbito municipal, foram debatidos e apontados meios e estratégias de garantia da inclusão do seguimento da pessoa com deficiência em todas as ações da gestão pública.

Como prioridade para pautar os direitos da pessoa com deficiência na gestão municipal, os debatedores apontaram a elaboração de um Plano Municipal de Políticas para as Pessoas com Deficiência, que tenha a participação efetiva de todas as organizações que defendem e lutam pelos direitos do seguimento, e que as ações sejam traçadas de forma transversal por toda a gestão. “As políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência precisam ser debatidas e desenvolvidas a partir de uma ampla discussão e de uma transversalidade que incluam todos os setores do governo municipal. Porque pessoa com deficiência é pessoa e as políticas públicas para o seguimento precisam ser desenvolvidas em todas as áreas”, pontuou Alessandra Pajama.

Referendando a proposta do Plano Municipal de Políticas para as Pessoas com Deficiência, Bira destacou que pretende realizar, como uma das primeiras ações da sua gestão como prefeito de São Luís, uma Conferência Municipal das Pessoas com Deficiência, que discutiria e elaboraria o plano de políticas públicas para a categoria, plano esse que seria executada pela Secretaria Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, outra proposta anunciada pelo pré-candidato a prefeito.

“A exemplo do que já existe na esfera estadual, consideramos de suma importância a criação de uma secretaria que pense e desenvolva políticas públicas para as pessoas com deficiência, a partir de um diálogo aberto e propositivo com o seguimento, também no âmbito do município. Ter um órgão que tenha essa atribuição dentro do organograma  da gestão municipal, inclusive com um trabalho de forma transversal”, propôs Bira.

Mas a primeira medida que vamos tomar é escutar todos aqueles que levantam a bandeira e lutam pela implementação e efetivação dos direitos das pessoas com deficiência. Por isso nosso compromisso como uma das primeiras medidas do governo, será a realização de uma Conferência Municipal de Pessoas com Deficiência, fazendo valer o lema do seguimento de que ‘nada sobre nós, sem nós’, para aí traçar o Plano Municipal”, finalizou.

Pense São Luís

O Movimento ‘Pense São Luís’ foi criado para dialogar com a população ludovicense e especialistas sobre os desafios e soluções para a capital. Para ele, o movimento é um canal de diálogo aberto e direto com a população. “Continuaremos olhando nos olhos das pessoas, ouvindo as reivindicações e lutando junto por uma cidade cada vez mais bela, mais humana, mais justa e com direitos garantidos a todos e todas”, assegurou.

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