Maranhão possui 18 casos de febre Oropouche, confirma SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, nesta segunda-feira (22), que o Maranhão possui 18 casos da febre Oropouche. A confirmação foi feita durante reunião do Comitê Estadual de Monitoramento de Eventos (Cemesp/MA), da SES. Na última terça-feira (16), a SES havia confirmado o registro de apenas sete casos da doença no estado, no primeiro semestre de 2024.

De acordo com a Secretaria de Saúde, os casos confirmados estão nos municípios de Cidelândia (9), Bacabeira (4), São Luís (2), Açailândia (1), Pinheiro (1), e Santa Rita (1). A SES informou também que não há óbito decorrente da febre Oropouche no estado e que um caso que estava sendo investigado foi descartado pelo Instituto Evandro Chagas.

Durante reunião extraordinária, realizada nesta segunda-feira (22) no auditório do Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (IOC/Lacen-MA), em São Luís, o Comitê Estadual de Monitoramento de Eventos (Cemesp/MA) discutiu os Protocolos de Notificação e Investigação e o Plano de Ação Integrado para a Resposta Rápida à doença.

O Cemesp informou que a Saúde tem adotado medidas de vigilância desde 2023 quando houve alerta do Ministério da Saúde (MS), acerca do aumento de casos da febre Oropouche na Região Amazônica.

A secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Deborah Campos, informou que desde o início do ano, o IOC/Lacen-MA foi habilitado para realizar diagnóstico diferencial da febre Oropouche. “Nos casos que dão negativo para dengue, zika e chikungunya, automaticamente a gente já testa para Oropouche. Esse fortalecimento da vigilância laboratorial fez com que a gente identificasse os primeiros casos positivos de Oropouche dentro do nosso estado”, pontuou Deborah Campos.

Febre Oropouche
A febre Oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito maruim. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, bem como pode levar a graves complicações.

Além disso, a doença possui dois ciclos de transmissão: um urbano e outro silvestre. No primeiro caso, o principal vetor é o mosquito Culicoides paraenses, conhecido popularmente como “maruim” ou “mosquito-pólvora”. Enquanto que o segundo, os principais animais hospedeiros do vírus são o próprio mosquito e também macacos e bichos-preguiça.

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