Jovens bernardenses saem em defesa do Free Fire e criticam uso de torneio do game no jogo político em São Bernardo

O primeiro torneio de jogos eletrônicos organizado em São Bernardo, a Copa São Bernardo de Free Fire, com previsão para ocorrer no dia 20 de agosto, foi alvo de críticas e de jogo político por algumas pessoas, nos últimos dias.

Ao ter sua divulgação pelas redes sociais, a competição primeiro foi alvo de críticas de algumas pessoas, que consideram o Free Fire um jogo violento, porque segundo eles, pode levar os competidores a fazer na vida real, as ações que são praticadas virtualmente para vencer os confrontos.

Em resposta às críticas, vários jovens foram às redes sociais manifestarem-se contrário às opiniões de que o jogo geraria violência disseram que ao contrário das críticas, o Free Fire gera interação e integração entre os jovens. Alguns usaram apenas as hastags #FreeFirenãogeravioência #FreeFiregerainteraçãojuvenil. Outros explicaram que além, de gerar interação juvenil, o torneio de Free Fire em São Bernardo também será uma forma de os jovens interagirem em meio ao isolamento social causado pela pandemia do Coronavírus.

“Vocês têm que entender que estamos no meio de uma pandemia. O pessoal tem que se reinventar todos os dias. O Free Fire já é um jogo que tem várias competições no Brasil e no mundo, no meio da comunidade gamer e não gera violência como vocês disseram sem conhecer”, escreveu o jovem Mayk Rocha.

Alguns jovens contaram suas experiências como praticadores do game. “Free Fire é um jogo que só quem joga sabe o que é. Já fiz muitas amizades jogando Free Fire e não mudou meu jeito de ser não. Free Fire não é jogo de violência, é de interação e de diversão”, postou Willamy de Sousa Silva.

Atualmente, de acordo com os organizadores da Copa São Bernardo de Free Fire, cerca de 2 mil jovens praticam o jogo em São Bernardo e, já participam de torneios organizados por praticantes de outros municípios da região.

Além das críticas de que o jogo geraria violência entre os jovens, outras pessoas partiram para outra tática: colocar a Copa São Bernardo de Free Fire dentro do jogo político da pré-campanha para prefeito de São Bernardo. Isso porque, o torneio tem o apoio da Prefeitura Municipal. Um blogueiro da região até produziu uma matéria intitulada “Prefeitura de São Bernardo patrocina campeonado de ‘GAMES’ e revolta artistas locais.

A matéria do BLOGICTV.BLOGSPOT.COM, cita uma publicação nas redes sociais onde organizadores de um festival particular de rock ocorrido ano passado, dizem que “O prefeito patrocina um jogo de free fiere e não quis patrocianbr o rock fest”, e cita ainda que a publicação teria recebido “apoio de outros artistas do rock e populares”.

A prefeitura Municipal de São Bernardo, esclareceu que ao contrário do que a matéria relata no seu título e no corpo, não existe patrocínio à Copa São Bernardo de Free Fire, mas sim um apoio, da mesma forma que ocorre com torneios de outras práticas esportivas organizados por jovens no município.

Os jovens praticantes também saíram em defesa do Free Fire na publicação da matéria no Facebook. “Nesse joguinho, como vocês falam, eu fiz várias amizades e interação”, comentou o jovem Vinícus Sousa”.

O Free Fire
As competições de jogos eletrônicos ou esportes virtuais, os chamados e-sportes já é uma realidade em todo o mundo, com destaque para games como Clash Royalle, Apex Legends, CS:GO, Warcraft III, Free Fire, entre outros. A modalidade de esportes virtuais cresceu e cresce tanto, que em vários países, já existem órgãos específicos para representar, organizar, apoiar e desenvolver a prática. No Brasil, desde 2017, a Confederação Brasileira de eSports (CBeS) é a responsável por organizar os esportes virtuais pelo país.

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